Alguns anos depois, veio a Segunda Guerra e, durante esse tempo, o seminário se isolou ainda mais, pois ali havia sotaques diversos vindos da Europa, e a perseguição aos estrangeiros não esquecia ninguém, principalmente se de origem alemã ou italiana.
Foi na época da guerra ou pouco depois que nasceu outra lenda sobre o lugar. Ouviam à noite uma mulher chorar. Era um soluço abafado, vindo de longe e do escuro. Alguns diziam que a mulher vagava nas noites de lua clara nas proximidades do seminário, depois sumia no breu. Outros diziam que era uma mulher grávida que tinha perdido o marido na guerra, e os mais maledicentes afirmavam que era mulher de padre, mula-sem-cabeça, abandonada pelo desamor. Alguém afirmou que a viu com um véu sobre a cabeça e que era uma freira gorda. Tudo desapareceu e nunca ninguém mais viu a mulher, na noite em que se ouviu o choro de uma criança. Os que ouviram diziam que o lamento vinha de longe, como uma despedida e foi amainando até ser coberto por um intenso silêncio. Depois os cães uivavam sem parar para a lua cheia.
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