O mouros ou moro eram descendentes ou cultuados na tradição de uma etnia europeia, concentrada na Península Ibérica. Os visigodos primitivos receberam os romanos, os africanos do norte e as religiões primitivas se mesclaram com o cristianismo, judaísmo e principalmente aos árabes muçulmanos que pregavam na África. Eram os “morenos” na expressão latina. A cultura árabe e as religiões se compuseram dentro de alguns séculos de harmonia. Os reis católicos exigiram a sua como única religião e quem não se converteu foi expulso. Os mouros que permaneceram fizeram parte dos grandes navegadores quinhentistas. Seus decentes com traços morenos, trabalhadores extremados na construção Américas. Esse romance é uma ficção baseada nessa realidade.
Essa história começa com a observação no interior do Estado da presença de portugueses, espanhóis e italianos morenos e com o aumento da melanina na pele ao Sol escaldante de São Paulo. Muitos, após adquirirem patrimônios suficientes, seguiam para o Paraná, Mato Grosso ou Minas Gerais. Voltavam sempre para visitar amigos e parentes. Contavam suas aventuras, as quais reproduziam a cultura acolhedora mourística. O norte do Paraná recebia também os do Sul e do Paraguai. Assim começa essa ficção, tentando retratar como as famílias se construíram em harmonia com a fé, enfrentando o dia de crepúsculos coloridos em cores alegres ou tristes. Fazem parte da construção do Brasil atual.
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